A Bienal do Livro 2025, realizada no Rio de Janeiro, se firmou como um marco cultural de grande relevância para o Brasil. Com mais de 600 mil visitantes ao longo de seus dias de realização, o evento se mostrou uma verdadeira celebração da leitura, reunindo famílias, estudantes, educadores e apaixonados por livros em uma atmosfera vibrante e inclusiva.
Um dos grandes destaques desta edição foi a programação rica e diversificada: os lançamentos de obras aguardadas por leitores de todas as idades e os debates e mesas-redondas com autores de renome nacional e internacional garantiram momentos de reflexão e celebração. Esses encontros abordaram temas como os desafios do mercado editorial, a importância da representatividade na literatura brasileira, o papel da leitura na formação cidadã e até perspectivas para novos escritores e autoras.
Com a recente designação do Rio de Janeiro como Capital Mundial do Livro, as expectativas aumentaram — e a Bienal atendeu a elas. A cidade, já tradicional pólo de circulação e incentivo à leitura, reforçou seu compromisso com o fomento à leitura, proporcionando um ambiente propício para a descoberta de novos talentos literários e o apoio a escritores emergentes. O selo de Capital Mundial do Livro fortaleceu o diálogo entre instituições públicas, editoras, escolas e ONGs, ampliando o alcance social e educacional do evento.
Em termos de tendências literárias, os dados da Bienal mostraram que a ficção contemporânea e a literatura infanto-juvenil foram os gêneros mais populares. A ficção contemporânea, com histórias que dialogam com os dilemas urbanos, psicológicos e identitários do leitor moderno, conquistou um público amplo. Já as obras infanto-juvenis, que mesclam aventura, diversão e também temas mais profundos — como meio ambiente, diversidade e autoestima —, encantaram pais, educadores e crianças, mostrando que o mercado para esse segmento está cada vez mais aquecido.
Além dos lançamentos e debates, não faltaram atividades interativas como sessões de autógrafos, oficinas literárias, performances de declamação poética, contação de histórias e até espaços voltados a jovens leitores e leitores iniciantes. A Bienal funcionou, assim, como um grande palco de promoção cultural, onde a troca entre autores e público aconteceu de forma intensa e espontânea.
Em resumo, a Bienal do Livro 2025 no Rio de Janeiro reafirmou seu papel central como agente de promoção da cultura literária e do diálogo social no Brasil. Ao reunir editoras, escritores consagrados e emergentes, leitores de diferentes faixas etárias, e valorizar os gêneros em alta — como a ficção contemporânea e a literatura infanto-juvenil —, o evento consolidou-se como um verdadeiro catalisador de leitura, formação e transformação. Foi mais um passo importante para fortalecer o hábito da leitura e revelar novos nomes da literatura brasileira.
